domingo, 20 de maio de 2007

Resumo Individual da Parte 3 do Livro

Nativos e estrangeiros:brasileiros e africanos em São Mateus

3.1 Entendendo os Donos de Escravos


A escravidão já é bem familiarizada com a cultura européia, ela existe a centenas de anos, como por exemplo, em Roma no antigo império romano, mas a diferença era que não interessava a cor do escravo, eram em sua maioria prisioneiros de guerra de conquistas.
Os portugueses começaram a escravizarem negros não por preconceito, eles usavam as guerras tribais da áfrica para suprir sua necessidade de escravos, eles forneciam armamento para algumas tribos que venciam as outras e os portugueses compravam e levavam os prisioneiros à forma de pagamento eram mais armamentos, eles traziam esses escravos para o Brasil, isso na época da colonização brasileira, por ser um velho habita, os portugueses se acostumaram a tratar os escravos com estrema crueldade vista aqui no Brasil.
A mentalidade dos brasileiros daquela época que trabalhar forçado ou ser pobre daria no mesmo, por isso agüentava e continuava no trabalho forçado.


3.2 O Porto de São Mateus


Apesar dos maus tratos que os portugueses aplicavam nos escravos eles não eram tão culpados, pois já fazia parte da mentalidade da época e os escravos não aceitavam sua situação diante da sociedade, uma prova disso é que grande parte tentava fugir, mas não conseguia.
Os portugueses preferiam os negros aos índios, pois os índios eram defendidos pelos jesuítas, por aceitarem a catequização, os índios não estavam acostumados a trabalhar sem necessidade, eles apenas produziam o que precisavam, pelo fato deles conhecer muito bem as matas por isso a fuga era muito difícil de conseguir recupera-los e também, que seus amigos, parentes organizarem ataques contra os portugueses para libertar os prisioneiros e por fim existia a questão financeira, os portugueses não arrecadavam nenhum dinheiro com os escravos índios, pois os fazendeiros capturavam por conta própria.
O porto de São Mateus tinha importância impa no crescimento do estado e da vila, pois era a única entrada já que não existiam aeroportos nem rodovias naquela época e eram por ali que os comerciantes vendiam e compravam produtos.
O porto servia para transporta, entre outras coisas, a farinha de mandioca, pois a produção se expandia em larga escala que trouxe muito lucro para os produtores que aumentavam suas produções cada vez mais.
Com o grande crescimento de São Mateus pela farinha o porto virou parada obrigatória para todos os navios da Europa, Rio de Janeiro e Nordeste, pois era grande oportunidade de comercializar e logicamente lucrar mais.
São Mateus virou com tudo a província mais rica do Espírito Santo, isso já não era de se espantar, no começo do século 19 todos queriam plantar em São Mateus, era uma terra de muito lucro, as pessoas comercializam a parti dali vários produtos e alimentos alem da farinha e é claro, a demanda de escravos era enorme.
Quando Dom Pedro proclamou a independência São Mateus, ao contrario do resto do E.S., não queria deixar de ser colônia de Portugal, pois seus amigos comerciantes baianos eram em sua maioria portugueses e também eram contra a proclamação da republica.
Apesar de tudo eles se mantiveram realmente neutros, esperando a decisão final de D. Pedro I, em 1850 a pratica de comercio escravo passou a acontecer apenas internamente no Brasil, pois o D. Pedro I proibiu a importação de escravos.
Existiam casas que havia a venda de escravos, elas se chamavam casarões, os negros ali eram espancados e vendidos como se fosse um objeto.
Pelo fato dos negros terem sido escravizados os descendentes deles hoje em São Mateus são em sua maioria mais pobres que os brancos.


3.3 Entendendo os Escravos


Os escravos quando trazidos ao Brasil eram separados de suas famílias e suas condições de transporte eram precárias, viviam amontoados e em porões sem nenhuma condição de higiene, por isso havia vários focos de doenças e as mortes eram freqüentes dentro das embarcações.
Quando chegavam ao Brasil eles eram postos à venda, em sua maioria iam para os plantios de mandioca (no caso de São Mateus), mas também podiam ser postos para trabalhar em casas ou nos comércios da região.
Os escravos reagiam contra essa exploração de varias formas diferentes, fugiam, assassinavam seus senhores, cometiam suicídio, e as mulheres, quando estupradas, abortavam seus filhos.
Os escravos, quando fugiam, criavam quilombos e todos os escravos que fugiam se abrigavam no quilombo, eles plantavam mandioca e cana-de-açúcar em sua maioria, e pela quantidade de escravos que existiam em São Mateus era normal que ela fosse entre as regiões que mais tinham quilombos em seu território.


3.4 A Terra dos Quilombos


Naquela época os escravos trabalhavam demais e não recebiam nada, muito pelo contrario, eram agredidos e tinham uma higiene pessoal horrível.
Os escravos, por sua vez tinham que resolver seus problemas como podiam no caso das chibatas eles se organizavam para matar ou pelo menos prender, envenenar, o senhor ou seu serviçal.
Em uma fuga em massa, os escravos praticamente não poupavam ninguém, normalmente dizimavam e saqueavam a casa do senhor, depois fugiam para um lugar bem longe e assim criavam um quilombo, quando descobriam o quilombo os senhores mandavam destruir e recuperavam os escravos, a maioria, alguns fugiam, esses escravos recuperados eram castigados covardemente, e dependendo do que faziam eram até mortos.
Mesmo nesses altos e baixos os quilombos sobreviviam, infelizmente essa era a vida dos escravos, viviam pouco e muito mal, eram poucas as alegrias ou quase nenhuma, os escravos que viviam melhor eram aqueles que trabalhavam nas casas de seus senhores.

Resumo Feito Pelo Aluno Raul Ribeiro

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